terça-feira, 24 de agosto de 2010

As vantagens

Os simuladores são práticos e cumprem uma série de objetivos. Treinar neles em vez de em aeronaves poupa combustível e óleo. Reduz o congestionamento no tráfego aéreo, a poluição sonora e do ar, e os custos de treinamento e operacionais. “Perder um avião ou dois” em um simulador não dá prejuízo nenhum e ninguém se machuca.

“Os simuladores reduzem o número de acidentes durante o treinamento”, diz Terry. “Você aprende a lidar com emergências, como fogo nos motores, falha no trem de pouso, estouro de pneu, perda total de empuxo, más condições meteorológicas, ‘tesouras de vento’, congelamento e má visibilidade.” Os pilotos também recebem treinamento mecânico, e problemas e falhas no aparelho podem ser resolvidos sem pôr em risco a aeronave e vidas humanas.

J. D. Whitlatch, piloto experiente, comenta sobre isso: “Os cenários usados nos simuladores representam 6 milhões de possíveis combinações de circunstâncias e condições. Nunca conseguiríamos treinar os tripulantes a lidar com tantas situações em um avião de verdade.”

Nos Estados Unidos, os simuladores são meticulosamente verificados e vistoriados pela Federal Aviation Administration (FAA), por pilotos de teste e por técnicos. Antes de cada dia de treinamento, os técnicos consertam, vistoriam e “pilotam” os simuladores para certificar-se de que estejam funcionando exatamente como o avião que serviu de modelo. As modificações que são feitas na aeronave também têm de ser incorporadas no simulador. A cada seis meses, representantes da FAA “pilotam” os simuladores para certificar-se de que sejam precisos.

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