segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Perigo no ar!

Alguns minutos mais tarde ouve-se um estrondo e a aeronave começa a tremer e a virar violentamente. Um som estridente na cabina. É o alarme! Os painéis de instrumentos todos acesos, piscando vermelho e amarelo e o co-piloto tentando nivelar o avião e retomar o curso.

“Fogo no motor três!” grita o comandante, apertando um botão que desliga o alarme. “Rotação zero, pressão de óleo zero, pressão hidráulica zero no motor três”, anuncia o co-piloto. “Diminua o combustível do motor três. Corte o combustível do motor três. Motor três, desativado.” Cada comando é atendido por um piloto e verificado pelo outro. Eles trabalham juntos, os movimentos em perfeita sincronização, para controlar a situação. Fico surpreso com a calma e a determinação com que enfrentam a situação.

Logo a seguir, o co-piloto contata o controle do tráfego aéreo e solicita permissão para pouso de emergência e equipamento de emergência em prontidão. Ele então ordena aos comissários de bordo que preparem a cabina de passageiros para um pouso de emergência.

A tripulação verifica todos os procedimentos de emergência e, nesse meio tempo, eu tento enxugar o suor da testa enquanto me agarro ao meu assento. Oh, que alívio! O avião conseguiu aterrissar suavemente. Na verdade, não sei por que senti tanto medo, pois foi tudo uma simulação. Eu não estava sobrevoando o Japão. Estava sentado em um simulador de vôo de última geração (semelhante ao da foto acima) no United Airlines Flight Center, em Denver, Colorado, EUA. A tripulação estava em treinamento. E eu, veterano em simuladores de vôo para computadores, me diverti como nunca.

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