segunda-feira, 24 de maio de 2010

Chegada em Cuba

Pouco depois da meia-noite, aterrissamos em Havana. Podíamos ver pelo menos 20 soldados, alguns com metralhadoras, cercando o avião. O primeiro a sair foi o seqüestrador. Um fotógrafo do grupo de soldados tirou algumas fotos dele, ao descer as escadas. Foi levado num jipe militar e jamais o vimos de novo.

A polícia entrou no avião e nos levou para uma sala de espera no terminal. Foram-nos dados refrigerantes e uma vacina contra varíola. Interrogaram a todos nós, um de cada vez, numa sala separada. Ao sairmos do avião, a aeromoça devolvera nossos documentos de identidade. Era com isso que as autoridades se preocupavam principalmente. Mostraram também interesse no fato de que quatro de nós éramos estudantes da Bíblia.

À 1,40 da manhã, fomos levados para um grande hotel que distava pelo menos trinta minutos do aeroporto. Deram-nos quartos limpos e confortáveis, no 14.° andar. Enquanto esperávamos as chaves para nossos quartos, um policial se chegou a mim e me perguntou por quanto tempo estava na Colômbia. Talvez meu espanhol de “iniciante” o tivesse atraído. Eu lhe disse que fora eu quem chegara por último do grupo de quatro de nós. Então nos mandou para nossos quartos e, às três da madrugada estávamos deitados. Posso assegurar-lhe que depois de dezessete horas extenuantes, as camas pareciam ótimas.

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