sábado, 29 de maio de 2010

Por Que Fomos Acidentados

Foi há 20 anos que voei num avião particular pela primeira vez. Fiquei agradavelmente surpreso. ‘É um excelente meio de se viajar, pensei eu. ‘Isso me poderia poupar muito tempo, em meu trabalho como diretor de vendas.’ Logo aprendi a pilotar, e, até o dia de hoje, já completei cerca de 2.000 horas de vôo. Meu certificado mostra que também sou habilitado a voar por instrumentos, o que se exige quando a visibilidade é ruim.

No entanto, naquela manhã dramática, eu voava como passageiro por cerca de 500 quilômetros, da pequena cidade de Eslöv, no sul da Suécia, para a capital, Estocolmo. Deveria supostamente pegar um avião novo e trazê-lo a Eslöv. Mas a viagem terminou 27 segundos depois da partida. Por quê? Falha humana — o piloto julgou mal nossa posição no meio do nevoeiro e recolheu cedo demais os flaps das asas. Assim, perdemos sustentação, mergulhamos e batemos numa torre.

A segurança aérea depende principalmente de três fatores — da confiabilidade do avião, da capacidade de julgamento e da experiência do piloto. Todavia, numerosos procedimentos foram estabelecidos que, quando aplicados, tornam a viagem aérea razoavelmente segura.

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