sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Barreira do Som

No ar tépido, ao nível do mar, o som viaja a cerca de 1.220 quilômetros horários, ao passo que a uma altura de 11.200 metros, a velocidade é de apenas 1.060 quilômetros horários. O ar possui grande elasticidade, e, quando um avião voa a menores velocidades, as moléculas de ar se movimentam bastante rápido para sair do caminho do avião. Mas, quando se alcança a velocidade do som, isto não mais acontece.
Um avião supersônico sobrepuja as moléculas de ar e comprime camadas de ar em seu vôo. Isto produz grandes forças de fricção, que provocam forte vibração e aquecimento na superfície externa da aeronave. Em resultado da tremenda resistência do ar, muitos certa vez imaginavam que houvesse uma chamada “barreira do som” que não podia ser rompida.
Sem embargo, o estilo aprimorado da aeronave reduziu a fricção, e, por fim, tornou possível ultrapassar a velocidade do som. Isto foi realizado primeiramente por um avião tripulado — um avião-foguete  — em 14 de outubro de 1947. Mas, não foi senão em 1953 que o caça F-100 Super Sabre da “North American” tornou-se o primeiro jato a voar mais rápido do que o som, em vôo nivelado. Em fins de 1950, os aviões supersônicos militares eram de uso comum Em provas feitas no início dos anos 60, um DC-8 tornou-se o primeiro avião de passageiros a romper a “barreira” do som. Nessa época, os aviões supersônicos de passageiros já estavam nas pranchetas de desenho.

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