terça-feira, 1 de junho de 2010

De todas as aeronaves, a mais famosa

O apogeu do zepelim aconteceu em 1929, quando o Graf Zeppelin deu a volta ao mundo. Com início oficial em Lakehurst, a aeronave deu a volta no globo do oeste para o leste em 21 dias, aterrissando em Friedrichshafen, em Tóquio — onde cerca de 250.000 pessoas se juntaram para recebê-la — bem como em San Francisco e Los Angeles. Depois de dois anos, o Graf voltou a fazer algo memorável: voar até o Ártico para um encontro com um navio quebra-gelo russo. O livro Hindenburg—An Illustrated History comenta: “Até então, o Graf tinha granjeado uma reputação quase mística. Aonde quer que fosse, causava impacto. Pode-se dizer que, no que diz respeito a aeronaves — incluindo o moderno Concorde —, o Graf foi o exemplar mais famoso que já voou.”

Outros países também pressentiram o grande futuro que as aeronaves rígidas poderiam ter. A Grã-Bretanha planejou ter uma frota de gigantes prateados que uniria os distantes pontos do seu império por meio de vôos regulares para a Índia e para a Austrália. Nos Estados Unidos, o Shenandoah foi o primeiro dirigível rígido a usar o hélio em vez do inflamável hidrogênio para fazê-lo subir. O Akron e o Macon tinham o recurso de, durante o vôo, lançar e recolher pequenos aviões, que ficavam armazenados no interior do dirigível. Devido ao sistema de transmissão de rádio, o Macon tornou-se efetivamente o primeiro porta-aviões do mundo, só que aéreo.

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