terça-feira, 1 de junho de 2010

Dos balões de ar quente a aeronaves




Já fazia séculos que os inventores vinham tentando arranjar um jeito de fazer o homem voar. No século 18, os franceses Joseph-Michel e Jacques-Étienne Montgolfier notaram que a fumaça subia ao céu e concluíram que ela devia ter alguma propriedade especial que pudesse ser usada para ajudar o homem a voar. Então, eles fizeram um enorme invólucro de papel e tecido e seguraram-no em cima dum fogo fumacento. Os aldeões que haviam se juntado para ver a experiência ficaram espantados quando o invólucro começou a subir. Isso aconteceu em junho de 1783 e os irmãos Montgolfier tinham inventado o balão de ar quente. Cinco meses mais tarde, o primeiro vôo tripulado foi num balão dos Montgolfier.

A desvantagem dos balões era que eles seguiam o rumo das correntes de ar e não podiam ser pilotados num trajeto específico. Era necessário uma fonte de propulsão que desse dirigibilidade ao balão. A primeira pessoa que uniu a propriedade de elevação com a de propulsão foi o francês Henri Giffard, que voou em 1852 numa aeronave a vapor. Em vez de usar ar quente para fazê-la subir, Giffard utilizou o hidrogênio, gás mais leve do que o ar. Já que a aeronave de Giffard podia ser controlada, recebeu o nome de dirigível, palavra originária do latim dirigere.

Uns dez anos mais tarde, um oficial do exército alemão foi à América do Norte para observar a Guerra Civil, em que ambos os lados empregaram balões para fazer o reconhecimento de posições inimigas. Seu primeiro vôo de balão sobre o rio Mississippi teve um impacto tão profundo sobre ele que seu nome ficou para sempre relacionado a aeronaves. Ele era o conde Ferdinand von Zeppelin.

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