sexta-feira, 4 de junho de 2010

Estampido Sônico

Os oponentes do Concorde também apontam o estampido ou estrondo sônico que produz. Como os supersônicos militares já demonstraram, os “estampidos” podem ser fortes o bastante para estilhaçar vidros. “Soam bem semelhantes a bombas que explodem”, escreve certa pessoa, “fazendo com que as cortinas de meu palacete soprem para dentro e partes do prédio ranjam.”
O estampido sônico é provocado à medida que uma aeronave voa mais rápido do que o som comprime o ar. Este ar subitamente comprimido forma ondas de choque que podem ser ouvidas a quilômetros de distância. É similar à trovoada, com efeito, o ruído causado por uma descarga de relâmpago também é um estampido sônico.
Uma idéia errada comum a respeito do estampido sônico duma aeronave é que é produzido somente no instante em que o avião atravessa a “barreira do som”. Em realidade, à medida que o avião voa a velocidades supersônicas, o estampido é contínuo. Pode ser ouvido em terra a 16 quilômetros abaixo, por pessoas que talvez morem numa ampla área ao longo da trajetória do avião.
Obviamente, o estampido sônico pode ser mui objetável. Assim, os Concordes voam mormente sobre os oceanos, onde as ondas do choque não perturbam a ninguém nem causam danos. Quando os aviões se aproximam de áreas povoadas, reduzem sua velocidade para abaixo da do som, a fim de evitar produzir o estampido sônico. Assim, o Concorde se limita principalmente a rotas transatlânticas. Devido a tal limitação, outros jatos podem servir de forma quase tão rápida as áreas terrestres povoadas, e por uma tarifa muito mais barata

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